quarta-feira, agosto 18, 2004

Guernica de Picasso/História de Guernica

" GUERNICA " é um óleo sobre tela de autoria de ' Pablo Picasso ', datado de 1937 . Executado para o pavilhão da República Espanhola, na Exposição Internacional de Paris, o painel tem as dimensões de 350 x 782 cm.
Encontra-se actualmente exposto no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid.

Para muitos esta obra é a síntese da força e da energia do artista.

A história de Guernica - Em 1937, a Espanha estava em plena guerra civil. O governo republicano espanhol combatia a ditadura de Francisco Franco, que acabaria por levar a melhor e impor ao país uma ditadura fascista com o apoio de Hitler. No dia 26 de abril, a força aérea nazista destruiu a cidade basca de Guernica com um bombardeio, num episódio que se tornou um dos grandes massacres daqueles tempos de grandes massacres.

Naquele mesmo ano, Picasso foi convidado pela república espanhola a pintar um painel para o estande do país na Feira Mundial de Paris.
Decidido a fazer uma veemente denúncia dos horrores da guerra (afirmação tão repetida nos textos sobre Guernica que já se tornou um clichê), Picasso escolheu o bombardeio da cidade basca como tema. Em apenas 20 dias, exaustivamente documentados pelas fotografias de sua esposa do momento, Dora Maar, Picasso trabalhou freneticamente dos esboços iniciais à composição final, até completar o enorme painel monocromático que logo se tornaria um ícone do século passado.

A recepção inicial de Guernica, porém, foi relativamente morna. Os companheiros de esquerda de Picasso esperavam que ele apresentasse uma peça de propaganda política, que incitasse as pessoas a pegarem em armas para resistir ao fascismo. Em vez disso, o pintor apresentou uma obra de arte que condenava não apenas os nazistas, mas toda e qualquer guerra. Quem pode pensar em pegar em armas, mesmo para combater o nazismo, ao ver a expressão da mãe que segura nos braços o cadáver do filho morto?


No entanto, foi por causa dessa pungência das imagens que o quadro se tornou um dos símbolos mais eloqüentes do pacifismo.
Não por acaso, durante uma visita de Colin Powell à sede das Nações Unidas, em plena efervescência da guerra do Iraque, a administração da ONU achou por bem esconder a réplica do quadro que costuma ficar exposta ali. Não seria de bom tom esfregar na cara de Powell um retrato daquilo mesmo que os Estados Unidos se preparavam para fazer com a população iraquiana... Ver noticia completa

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

isso de coisa de primeira.ass;chupin

12:06 da manhã  

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