quinta-feira, agosto 19, 2004

Pop Art / Andy Warhol

“Pop Art” foi um movimento principalmente americano e britânico, a sua denominação foi empregue pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.

Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.

Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida quotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta, a uma
arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstracto que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. A sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadradinhos, do cinema e da publicidade.

Com o objectivo da crítica irónica do bombardeamento da sociedade pelos objectos de consumo, esta operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadradinhos, ilustrações e designam, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações e designs, usando como
materiais principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objectos do quotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art apoiava-se e necessitava dos objectivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art.

Além disso, muito do que era considerado “out”, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmistificando, já que se utilizava de objectos próprios delas, a arte para poucos.

Principais Artistas da Pop Arte:

Robert Rauschenberg (1925) (Ver Galeria) Depois das séries de superfícies brancas ou pretas reforçadas com jornal amassado do início da década de 1950, Rauschenberg criou as pinturas "combinadas", com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados.Por volta de 1962, adoptou a técnica de impressão em silk-screen para aplicar imagens fotográficas a grandes extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de tinta. Esses trabalhos tiveram como temas episódios da história americana moderna e da cultura popular.

Roy Lichtenstein (1923-1997). (Fundação Roy Lichtenstein) O seu interesse pelas histórias em quadradinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do rato Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadradinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.

Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Os seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstracção.

Andy Warhol (1927-1987). Ele foi figura mais conhecida e mais controvertida do pop art, Warhol mostrou a sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias,
apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objecto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.Produziu filmes e discos de um grupo musical, incentivou o trabalho de outros artistas e uma revista mensal.

Andy Warhol Um dos iniciadores e expoentes da Pop Art:

Nasceu em 6 de Agosto de 1928, em Pittsburgh, nos E.U.A.;morreu em 22 de Fevereiro de 1987, em Nova Iorque.


Terceiro e último filho de emigrantes da Checoslováquia, de apelido Warhola, o pai, Andrei, veio para os Estados Unidos para evitar ser recrutado pelo exército austro-húngaro, no fim da Primeira Guerra Mundial. Em 1921 a mulher, Julia, juntou-se-lhe, tendo a família ido viver para Pittsburgh. Durante essa época Andy foi atacado por uma doença do sistema nervoso central, que o tornou bastante tímido.

Estudou no liceu de Schenley onde frequentou as aulas de arte, assim como as aulas do Museu Carnegie, instituição sedeada perto do liceu. A família, com base nas poupanças, conseguiu pagar-lhe os estudos universitários no célebre Instituto de Tecnologia Carnegie, a actual Carnegie Melon University, onde teve que se se esforçar bastante, sobretudo na cadeira de Expressão, devido ao seu deficiente conhecimento do inglês, já que a mãe nunca tinha deixado de falar checo em família. Por sua vez, nas aulas artísticas, em vez de ter Andrew criava problemas, ao não aceitar seguir as regras estabelecidas.

De qualquer maneira, devido ao fim da 2.ª Guerra Mundial, foi obrigado a abandonar o Instituto no fim do primeiro ano, para dar lugar aos soldados americanos desmobilizados, a beneficiar de entrada preferencial nas Universidades americanas com a passagem da Lei de Desmobilização (GI Bill). Alguns dos seus professores defenderam a sua permanência na instituição, e pôde por isso frequentar o Curso de Verão, que lhe permitiria reinscrever-se no Outono seguinte.

Os seus trabalhos nesse Curso fizeram-no ganhar um prémio do Instituto e a exposição dos seus trabalhos. Acabou a licenciatura com uma menção honrosa em desenho, indo viver para Nova Iorque em Junho de 1949, à procura de emprego como artista comercial.

Contratado pela revista Glamour, começou por desenhar sapatos, mas os primeiros desenhos apresentados tiveram de ser refeitos devido às suas claras sugestões sexuais. Passou a desenhar anúncios - actualmente ainda muito normais na publicidade de moda nos EUA - para revistas como a Vogue e a Harper's Bazaar, assim como capas de livros e cartões de agradecimento.

Em 1952 a sua mãe foi ter com ele a Nova Iorque. Entretanto tinha retirado o «A» final do seu apelido e passado a usar uma peruca branca, bem visível por cima do seu cabelo escuro. Em Junho desse ano realizou a sua primeira exposição na Hugo Gallery: «15 Desenhos baseados nos escritos de Truman Capote». A exposição foi um sucesso não só comercial como artística, que lhe permitiu viajar pela Europa e Ásia em 1956.

Em 1961 realizou a sua primeira obra em série usando as latas da sopa Campbell's como tema, continuando com as garrafas de Coca-Cola e as notas de Dólar, reproduzindo continuamente as suas obras, com diferenças entre as várias séries, tentando tornar a sua arte o mais industrial possível, usando métodos de produção em massa.


Estas obras foram expostas, primeiro em Los Angeles, na Ferus Gallery, depois em Nova Iorque, na Stable Gallery. Em 1963 a sua tentativa de «viver como uma máquina» teve uma primeira aproximação com a inauguração do seu estúdio permanente - The Factory - A Fábrica.

Andy Warhol passou então a usar pessoas universalmente conhecidas, em vez de objectos de uso massificado, como fontes do seu trabalho. De Jacqueline Kennedy a Marilyn Monroe, passando por Mao Tse-tung, Che Guevara ou Elvis Presley.

A técnica baseava-se em pintar grandes telas com fundos, lábios, sobrancelhas, cabelo, etc. berrantes, transferindo por serigrafia fotografias para a tela. estas obras foram um enorme sucesso, o que já não aconteceu com a sua série Death and Disaster (Morte e Desastre), que consistia em reproduções monocromáticas de desastres de automóvel brutais, assim como de uma cadeira eléctrica.


Em 1963 começou a filmar, realizando filmes experimentais, propositadamente muito simples e bastante aborrecidos, como um dos seus primeiros - Sleep (Dormir) - que se resumia à filmagem durante oito horas seguidas um homem a dormir, ou Empire (Império), que filmou o Empire State Building do nascer ao pôr do sol. Mas os filmes foram tornando-se mais sofisticados, começando a incluir som e argumento. O filme Chelsea Girls, de 1966, que mostra duas fitas lado a lado documentando a vida na Factory, foi o primeiro filme underground a ser apresentado numa sala de cinema comercial.

Para além do cinema Warhol também foi produtor do grupo de rock-and-roll Velvet Underground, que incluía naquela época Sterling Morrison, Maureen Tucker, John Cale e Lou Reed e o cantor alemão Nico. Arranjou-lhes um local para ensaiar, pagou-lhes os instrumentos musicais e deu-lhes alguma da sua aura. Para além dos discos os Velvet e Warhol produziram o espectáculo Exploding Plastic Inevitable, que utilizava a música do grupo e os filmes do artista. Os Velvet, já famosos, entraram definitivamente na história ao darem o nome à revolução checa de 17 de Novembro de 1989 que derrubou pacificamente o regime comunista - a Velvet Revolution.

Em Junho de 1968 Valerie Solanas, uma frequentadora da Factory, criadora solitária da SCUM (Society for Cutting Up Men), entrou no estúdio de Warhol e alvejou-o quase mortalmente. O pintor demorou mais de dois meses a recuperar.

Quando saiu do hospital tinha perdido muita da sua popularidade junto da comunicação social. Dedicou-se então a criar a revista Interview, e a apoiar jovens artistas em início de carreira, para além de escrever livros - a sua autobiografia The Philosophy of Andy Warhol (From A to B and Back Again) foi publicada em 1975 -, e apresentar dois programas em canais de televisão por cabo. A sua pintura voltou-se para o abstraccionismo e o expressionismo, criando a série de pinturas - Oxidation (Oxidação) - que tinham como característica principal o terem recebido previamente urina sua.

Em 1987 foi operado à vesícula. A operação correu bem mas Andy Warhol morreu no dia seguinte. Era célebre há 35 anos. De facto, a sua conhecida frase: «In the future everyone will be famous for fifteen minutes» (No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos), só se aplicará no futuro, quando a produção cultural for totalmente massificada e em que a arte será distribuída por meios de produção de massa.


Fetiches/Erotismo Oriental/Simbologia e Prazer

Farto de palmilhar meio google averiguando um qualquer tema, que me deliciasse (sou exigente) e possivelmente curioso, para “abrir” no passadíssimo, desisto e decido seguir-me pelos instintos mais básicos do ser humano, “SEXO!!”, sim! É verdade! As mulheres também só pensam em sexo, só que não querem admitir…

Se não, acompanhem-me neste pensamento impetuoso: as mulheres têm dedos, o interessante da vagina é essencialmente o chamado “buraco”, logo, as que dizem que não pensam, só não os enfiam lá porque não querem! (Tratem-me por Sr. Machista!).

Não dei tanta importância ao ser humano do género homem, porque é sabido que nós passamos 90% do nosso tempo de vida a pensar em natureza…


Peço, mais uma vez, para que me acompanhem, agora numa jornada que espero seja phudida para vocês tanto quanto foi para mim…


Comecemos então com os taradinhos que quando têm um grande “naco” á sua frente pedem de imediato para lhe vomitar para cima da barriga…


Nos primórdios do estudo sobre a psicologia humana, em meados do século XIX, as primeiras mentes interessadas em estudar a sexualidade usaram o termo fetiche para descrever um interesse erótico/sexual latente em um objecto ou numa classe de objectos. A relação é que, da mesma forma que religiosos extraem força espiritual de algo inanimado, os fetichistas sexuais extraem seu prazer erótico de maneira similar.

Alfred Binet foi o primeiro a dar uma definição de fetichismo, descrevendo-o como o amor por
determinadas partes do corpo. Em seu livro Psicologia Experimental, ele definiu o amor como "uma série de fetichismos complexos e interligados". Porém, segundo o pensamento psicológico moderno, o fetichismo é conceituado da seguinte forma: "Tendência erótica para objectos inanimados que, directa ou indirectamente, estão em contacto com o corpo humano ou para determinadas partes do corpo da pessoa amada." Assim sendo, existem inúmeras possibilidades para o fetiche. Existem fetiches por pés, botas, roupas de couro, piercings, etc.

Deixemos o senhor Binet porque um psicólogo com cara de taxista não merece muita credibilidade.

Eu vi logo que meter o Binet ao barulho ia dar buraco...

O Senhor Binet desculpabiliza os gajos que ficam cheios de tesão quando uma boazuda lhe vomita para cima da barriga o jantar... Vamos mas é a esses!! Comecemos com a identificação clínica do acto:

Emetofilia — também chamado de "banho romano", e a erotização obtida com o ato de vomitar ou ver outros vomitarem.

Como não há muito mais a dizer sobre esses taradinhos eu continuo com mais algumas variações, desvios, parafilias e perversões...

Axilismo — excitação em simular sexo axilar.

"Rebenta-me a axila!!" é frase muito ouvida por estes...

Hipoxifilia ou asfixia sexual — excitação frente à asfixia.

Estes só ficam verdadeiramente quando sentem a cabeça prestes a rebentar... Vejamos um exemplo fotográfico a jeito de "antes e depois"
<-ANTES DEPOIS->
Desenganem-se os que pensam que se vai lá assim com meia dúzia de phodas
hipoxifilaticas... Esta jovem já phode desde 1974!


Iconolagnia ou Pigmalionismo — obtenção de prazer através do contato tátil com estátuas.

Putª que pariu!!

Atenção na sequencia que se segue...

Stretching - excitação com o alargamento de partes genitais, como com o uso de espéculos ginecológicos, por exemplo. Ver meatotomia, kolpeurintomania e bouginonia.

Meatotomia — Caso especial de stretching, com prazer à dilatação da uretra.

Koupeurmntomania - Caso especial de stretching, com prazer à dilatação da vagina.

Bouginonia - Caso especial de stretching, com prazer masturbatório pelo uso de objetos para o alargamento da vagina.

Apraz-me dizer: Phoda-se e as gajas ainda têm a putª da lata de dizer que no rabinho dói??

De seguida a modalidade masculina.... até me veio o estômago á boca só de pensar...

Fistfucking ou Gantização ou Braquioproctosigmoidismo ou handball ou Fisting — aparentemente uma prática sexual recente entre homossexuais, consiste na introdução da mão e punho no recto do parceiro.

A lista prossegue... devo dizer que estou a fazer uma "selecção" não quero assustar ninguem...

Zoofilia ou zooerastia ou bestiahismo - é a atração sexual por animais. Deve-se diferenciar a zoofilia permanente, na qual o indivíduo mantém esse desejo por toda a vida, daquela transitória, que ocorre principalmente na infância e adolescência, consequente a impossibilidade de encontrar parceiros humanos


Este cavalo tem uma história. Trata-se de um puro sangue árabe que foi usado para fins sexuais com humanos. Reparem bem no olhar descontente do animal... Os autores deixam bem claro que logo após terem tirado esta fotografia o Armindo, que estava a comer a bilha ao cavalo, parou imediatamente de o fazer... Nós acreditamos...

Obesofilia — atracão eróticas por pessoas obesas. É uma variação praticamente exclusiva de homens.

DEIXA-ME SER O TEU ALIMENTADOR!!!

Phoda-se! já estou farto... vamos as taradices porreirinhas... digo eu...

Triolismo: prazer em relacionamento com 2 pessoas do sexo oposto.

Tripsolanofiia ou tripsofilia — excitação desencadeada por massagens.

Neste aspecto o Binet tinha razão... Por falar no Binet... Vamos ver como está o homem... Deixei-o "lá pa cima" e nem disse nada...


Ok está na mesma...

Se o Binet nos permitir prosseguimos então para o sexo Oriental...

Deixem ver se ele consente


Vou considerar um "sim"...

Erotismo Oriental:

Os antigos japoneses e chineses encaravam o sexo com muito mais naturalidade do que nós ocidentais. Símbolos fálicos eram comuns em altares religiosos e os seus seguidores consideravam a vida sexual saudável, uma obrigação para a evolução do espírito.

Os Taoístas desenvolveram várias técnicas para harmonizar com a natureza, entre elas, exercícios sexuais. O acto sexual era visto como parte da ordem natural, e as práticas sexuais eram consideradas uma obrigação sagrada de todos os homens e mulheres. O Shunga, arte erótica japonesa, reconhecia um total de 48 posturas amorosas, número originado dos diferentes tipos de quedas do sumo.

A atitude sobre a sexualidade é, na cultura japonesa, mais aberta de que na cultura ocidental. E uma diferença é fundamental: na cultura japonesa, o ideal da mulher foi formado pelas próprias mulheres.

As imagens eróticas eram muitas vezes carregadas como tesouros pelos samurais em suas batalhas. Como amuletos da sorte, junto com imagens do deus Fudo; ou carregadas numa bolsa como protecção para o dinheiro; ou, ainda, usadas como uma cura para problemas sexuais.




"As Artes do Quarto permeiam todo o Caminho Supremo
E podem ser o que basta para alcançar a Imortalidade.
Estas artes capacitam a pessoa a evitar calamidades
E a se tornar livre de erros
E até mesmo a transformar o azar em sorte."
Ko Hung


O tipo da gravura está a ver o azar que lhe calhou, quando
terminar vai ser uma sorte...

Na cultura chinesa, o erotismo puro era sempre conectado às noções românticas e filosóficas do taoísmo. Os taoístas condenavam a discriminação sexual e de classe, promoviam o misticismo e a magia, e enfatizavam os poderes de cura naturais dos elementos, assim como o princípio feminino. A deusa taoísta Hsi-Wang-um, que reinava sobre o Paraíso Ocidental, onde cresce o Pêssego da Imortalidade, supostamente obteve a sua imortalidade praticando segredos de amor taoístas. Ela cultivava a sua natureza Yin através de relacionamentos com muitas raparigas
bonitas e também fazia amor com inumeráveis rapazes. A arte erótica oriental, especialmente o Shunga japonês, retratava o membro masculino com proporções bem avantajadas. Um dos prováveis motivos é encontrado na origem da cultura e da religião primitiva, que cultivava
o falo como símbolo do princípio masculino das forças que regem o universo. Shunga, o termo usado para nomear a arte erótica japonesa, significa, literalmente, “imagens da primavera”. Este tipo de arte também é chamada de makura-e (“arte de travesseiro”) e higa (“imagens ecretas”).

Grupal:

A arte erótica japonesa e chinesa reflecte sociedades cuja aristocracia era largamente poligâmica. Cenários sexuais poligâmicos são chamados na China de O Galanteio Secreto, e a proficiência nas artes do amor permitia os mestres da casa a satisfazer e harmonizar as muitas esposas.


Bom... ficamo-nos por aqui no que diz respeito ao erotismo
Oriental... Já estou farto de ver gajas com cara de contrafeita...

Simbologia e Prazer:

Corrente - A imagem de correntes pode simbolizar amor e sexo, às vezes a nível inconsciente, por associar-se a subjugação e por aludir penetração no encadeamento dos elos. Em formas xtremas de fantasias sexuais, as correntes sugerem actos sadomasoquistas, nos quais, de fato, muitas vezes elas figuram.

Mordaça - Acessório do equipamento sadomasoquista, empregado na sujeição real ou fantasia do parceiro ou parceira.

Focinheira - Item da parafernália de artefactos sadomasoquistas. Como os estribos, selas e outros apetrechos de submissão de animais, também usadas para uma pessoa impor à outra um rebaixamento da condição humana para a besta. Degradações desse tipo chegam a ser necessárias ao orgasmo de alguns sádicos e masoquistas.

Bota - Como outros calçados, também este é um símbolo da vagina, em correspondência ao símbolo fálico do pé. As botas, sobretudo pretas, exercem poderosa atracão sobre pessoas com tendências fetichistas (sobretudo homens), que podem faze-las objectos do seu desejo. Masoquistas encontram particular prazer em ser espezinhados por mulheres calçadas de botas; em alguns lugares aparecem de vez em quando prostitutas especializadas em práticas dessa atureza. O couro e a cor preta das botas encerram uma sugestão de animalidade e
malignidade, enquanto a função sugere poder e dominação. Todas essas qualidades estimulam a libido a nível inconsciente, embora o apelo seja mais enérgico em fetichistas e sadomasoquistas.

Coleira - Como o colar, também a coleira sugere subjugação, porém de modo mais óbvio e degradante. O apelo fetichista do couro intensifica o poder estimulante da coleira e a torna um dos acessórios mais comuns da parafernália sadomasoquista. Alguns modelos têm dispositivo em forma de fivela que permite atar a coleira à ponta de um bastão. O bastão fica nas costas da essoa, junto à espinha, e tem na outra ponta fixada laços de couro que mantém suas mãos atadas às costas. Assim imobilizada, ela fica então à mercê dos caprichos sádicos do parceiro.

Luva - Em certos contextos, um símbolo da vagina, caso em que a mão simboliza o pénis intermitente. Deixar cair a luva ou oferece-la já foi indício convencional de oferecimento sexual da mulher. A mão enluvada, sobretudo quando a luva é de couro, encerra poderoso apelo fetichista, com tons de sado masoquismo advindos da sugestão de castigo, sufocação e estrangulamento.

Couro - Por evocar animal, no aspecto e no cheiro, o couro denota animalidade e impulsos sexuais primitivos latentes sob o condicionamento social. O couro negro com suas associações de malignidade (trevas, noite, morte), acentua a sugestão de pecado e exerce poderosa atracão
sexual sobre muitas pessoas, mais particularmente homens. Fetichismo do couro parece ser um traço definido da sexualidade humana.

Corda - Em muitos textos e contextos, a corda pode simbolizar o pénis e ter outras conotações sexuais. Ela pode evocar fantasias sadomasoquistas de aprisionamento e asfixia por estrangulamento. No inconsciente ou nos sonhos a corda pode associar-se a cordão umbilical, para simbolizar vinculação da dependência com a mãe ou com serpente (e todas as suas significações sexuais). Corda associa-se também a carrasco, autoridade, disciplina e, portanto, à figura do pai e todos os conflitos sexuais ligados à imagem paterna.

Revólver - Como símbolo sexual, o revólver esta hoje particularmente associado à figura do herói dos filmes de aventura, com o qual tantos homens fantasiosamente se identificam. Para freudianos, o revólver tem óbvias características fálicas: é alongado, rígido, sugere violência e poder ("potência"), "ejacula" material penetrante e quente e afirma a agressividade do
galã e do vilão. Este serve de termo de comparação, de modo que o espectador identificado com o herói tende a sentir-se sexualmente superior aos outros homens, seus rivais em potencial, quando o drama culmina com a reafirmação de maior eficiência do revólver do mocinho.

Fonte: Revista Fetiches no 2 ----> É verdade... eu compro essa merda...


Bom... se gostarem ainda faço um volume II...


Estranho...




Ando a ser perseguido pelo Binet... pelo amor de Deus AJUDEM-ME!!

quarta-feira, agosto 18, 2004

Sentimento

Sinto por mais de muito
Sinto o que se busca Sentir,
Sinto quando te Sinto a Ti
Sinto que Sentes igual
Renasci ao te Sentir assim
A ti, minha Penélope

Traz outro amigo também

Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também

Em terras
Em todas as fronteiras
Seja benvindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também

Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também



(José Afonso)

Guernica de Picasso/História de Guernica

" GUERNICA " é um óleo sobre tela de autoria de ' Pablo Picasso ', datado de 1937 . Executado para o pavilhão da República Espanhola, na Exposição Internacional de Paris, o painel tem as dimensões de 350 x 782 cm.
Encontra-se actualmente exposto no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid.

Para muitos esta obra é a síntese da força e da energia do artista.

A história de Guernica - Em 1937, a Espanha estava em plena guerra civil. O governo republicano espanhol combatia a ditadura de Francisco Franco, que acabaria por levar a melhor e impor ao país uma ditadura fascista com o apoio de Hitler. No dia 26 de abril, a força aérea nazista destruiu a cidade basca de Guernica com um bombardeio, num episódio que se tornou um dos grandes massacres daqueles tempos de grandes massacres.

Naquele mesmo ano, Picasso foi convidado pela república espanhola a pintar um painel para o estande do país na Feira Mundial de Paris.
Decidido a fazer uma veemente denúncia dos horrores da guerra (afirmação tão repetida nos textos sobre Guernica que já se tornou um clichê), Picasso escolheu o bombardeio da cidade basca como tema. Em apenas 20 dias, exaustivamente documentados pelas fotografias de sua esposa do momento, Dora Maar, Picasso trabalhou freneticamente dos esboços iniciais à composição final, até completar o enorme painel monocromático que logo se tornaria um ícone do século passado.

A recepção inicial de Guernica, porém, foi relativamente morna. Os companheiros de esquerda de Picasso esperavam que ele apresentasse uma peça de propaganda política, que incitasse as pessoas a pegarem em armas para resistir ao fascismo. Em vez disso, o pintor apresentou uma obra de arte que condenava não apenas os nazistas, mas toda e qualquer guerra. Quem pode pensar em pegar em armas, mesmo para combater o nazismo, ao ver a expressão da mãe que segura nos braços o cadáver do filho morto?


No entanto, foi por causa dessa pungência das imagens que o quadro se tornou um dos símbolos mais eloqüentes do pacifismo.
Não por acaso, durante uma visita de Colin Powell à sede das Nações Unidas, em plena efervescência da guerra do Iraque, a administração da ONU achou por bem esconder a réplica do quadro que costuma ficar exposta ali. Não seria de bom tom esfregar na cara de Powell um retrato daquilo mesmo que os Estados Unidos se preparavam para fazer com a população iraquiana... Ver noticia completa

Que se(A)...

Acesso Apagado
Ligado Desunido
Contíguo Disjunto
Tapado Desnudo
Reflexamente Vazio

Que se Acendam…

Completamente Esvaziado
Construtivamente Arruinado
Ocupado Livre
Apertadamente Desatado

Que se Completem…

Belo Disforme
Sincronicamente Assíncrono
Harmoniosamente Caótico

Que se Simetrizem…

Totalmente Descoberto
Arduamente Inspirado
Facilmente Phudido

Que sa Phoda…

terça-feira, agosto 17, 2004

Carta de Mia Couto ao presidente Bush

Senhor Presidente:

Sou um escritor de uma nação pobre, um país que já esteve na vossa lista negra. Milhões de moçambicanos desconheciam que mal vos tínhamos feito. Éramos pequenos e pobres: que ameaça poderíamos constituir? A nossa arma de destruição massiva estava, afinal, virada contra nós: era a fome e a miséria.
Alguns de nós estranharam o critério que levava a que o nosso nome fosse manchado enquanto outras nações beneficiavam da vossa simpatia. Por exemplo, o nosso vizinho - a África do Sul do "apartheid" - violava de forma flagrante os direitos humanos. Durante décadas fomos vítimas da agressão desse regime. Mas o regime do "apartheid" mereceu da vossa parte uma atitude mais branda: o chamado "envolvimento positivo". O ANC esteve também na lista negra como uma "organização terrorista!". Estranho critério que levaria a que, anos mais tarde, os taliban e o próprio Bin Laden fossem chamadas de "freedom fighters" por estrategas norte-americanos.

Pois eu, pobre escritor de um pobre país, tive um sonho. Como Martin Luther King certa vez sonhou que a América era uma nação de todos os americanos. Pois sonhei que eu era não um homem mas um país. Sim, um país que não conseguia dormir. Porque vivia sobressaltado por terríveis factos. E esse temor fez com que proclamasse uma exigência. Uma exigência que tinha a ver consigo, Caro Presidente. E eu exigia que os Estados Unidos da América procedessem à eliminação do seu armamento de destruição massiva. Por razão desses terríveis perigos eu exigia mais: que inspectores das Nações Unidas fossem enviados para o vosso país. Que terríveis perigos me alertavam? Que receios o vosso país me inspiravam? Não eram produtos de sonho, infelizmente. Eram factos que alimentavam a minha desconfiança. A lista é tão grande que escolherei apenas alguns:

- Os Estados Unidos foram a única nação do mundo que lançou bombas atómicas sobre outras nações;

- O seu país foi a única nação a ser condenada por "uso ilegítimo da força" pelo Tribunal Internacional de Justiça;

- Forças americanas treinaram e armaram fundamentalistas islâmicos mais extremistas (incluindo o terrorista Bin Laden) a pretexto de derrubarem os invasores russos no Afeganistão;

- O regime de Saddam Hussein foi apoiado pelos EUA enquanto praticava as piores atrocidades contra os iraquianos (incluindo o gaseamento dos curdos em 1998);

- Como tantos outros dirigentes legítimos, o africano Patrice Lumumba foi assassinado com ajuda da CIA. Depois de preso e torturado e baleado na cabeça o seu corpo foi dissolvido em ácido clorídico;

- Como tantos outros fantoches, Mobutu Seseseko foi por vossos agentes conduzido ao poder e concedeu facilidades especiais à espionagem americana: o quartel-general da CIA no Zaire tornou-se o maior em África. A ditadura brutal deste zairense não mereceu nenhum reparo dos EUA até que ele deixou de ser conveniente, em 1992;

- A invasão de Timor Leste pelos militares indonésios mereceu o apoio dos EUA. Quando as atrocidades foram conhecidas, a resposta da Administração Clinton foi "o assunto é da responsabilidade do governo indonésio e não queremos retirar-lhe essa responsabilidade";

- O vosso país albergou criminosos como Emmanuel Constant um dos líderes mais sanguinários do Taiti cujas forças para-militares massacraram milhares de inocentes. Constant foi julgado à revelia e as novas autoridades solicitaram a sua extradição. O governo americano recusou o pedido.

- Em Agosto de 1998, a força aérea dos EUA bombardeou no Sudão uma fábrica de medicamentos, designada Al-Shifa. Um engano? Não, tratava-se de uma retaliação dos atentados bombistas de Nairobi e Dar-es-Saalam.

- Em Dezembro de 1987, os Estados Unidos foi o único país (junto com Israel) a votar contra uma moção de condenação ao terrorismo internacional. Mesmo assim, a moção foi aprovada pelo voto de cento e cinquenta e três países.

- Em 1953, a CIA ajudou a preparar o golpe de Estado contra o Irão na sequência do qual milhares de comunistas do Tudeh foram massacrados. A lista de golpes preparados pela CIA é bem longa.

- Desde a Segunda Guerra Mundial, os EUA bombardearam: a China (1945-46), a Coreia e a China (1950-53), a Guatemala (1954), a Indonésia (1958), Cuba (1959-1961), a Guatemala (1960), o Congo (1964), o Peru (1965), o Laos (1961-1973), o Vietname (1961-1973), o Camboja (1969-1970), a Guatemala (1967-1973), Granada (1983), Líbano (1983-1984), a Líbia (1986), Salvador (1980), a Nicarágua (1980), o Irão (1987), o Panamá (1989), o Iraque (1990-2001), o Kuwait (1991), a Somália (1993), a Bósnia (1994-95), o Sudão (1998), o Afeganistão (1998), a Jugoslávia (1999)

- Acções de terrorismo biológico e químico foram postas em prática pelos EUA: o agente laranja e os desfolhantes no Vietname, o vírus da peste contra Cuba que durante anos devastou a produção suína naquele país.

- O Wall Street Journal publicou um relatório que anunciava que 500 000 crianças vietnamitas nasceram deformadas em consequência da guerra química das forças norte-americanas.
Acordei do pesadelo do sono para o pesadelo da realidade. A guerra que o Senhor Presidente teimou em iniciar poderá libertar-nos de um ditador. Mas ficaremos todos mais pobres. Enfrentaremos maiores dificuldades nas nossas já precárias economias e teremos menos esperança num futuro governado pela razão e pela moral. Teremos menos fé na força reguladora das Nações Unidas e das convenções do direito internacional. Estaremos, enfim, mais sós e mais desamparados.

Senhor Presidente:

O Iraque não é Saddam. São 22 milhões de mães e filhos, e de homens que trabalham e sonham como fazem os comuns norte-americanos. Preocupamo-nos com os males do regime de Saddam Hussein que são reais. Mas esquece-se os horrores da primeira guerra do Golfo em que perderam a vida mais de 150 000 homens.
O que está destruindo massivamente os iraquianos não são as armas de Saddam. São as sanções que conduziram a uma situação humanitária tão grave que dois coordenadores para ajuda das Nações Unidas (Dennis Halliday e Hans Von Sponeck) pediram a demissão em protesto contra essas mesmas sanções.
Explicando a razão da sua renúncia, Halliday escreveu: "Estamos destruindo toda uma sociedade. É tão simples e terrível como isso. E isso é ilegal e imoral". Esse sistema de sanções já levou à morte meio milhão de crianças iraquianas.
Mas a guerra contra o Iraque não está para começar. Já começou há muito tempo. Nas zonas de restrição aérea a Norte e Sul do Iraque acontecem continuamente bombardeamentos desde há 12 anos. Acredita-se que 500 iraquianos foram mortos desde 1999. O bombardeamento incluiu o uso massivo de urânio empobrecido (300 toneladas, ou seja 30 vezes mais do que o usado no Kosovo)

Livrar-nos-emos de Saddam. Mas continuaremos prisioneiros da lógica da guerra e da arrogância. Não quero que os meus filhos (nem os seus) vivam dominados pelo fantasma do medo. E que pensem que, para viverem tranquilos, precisam de construir uma fortaleza. E que só estarão seguros quando se tiver que gastar fortunas em armas. Como o seu país que despende 270 000 000 000 000 dólares (duzentos e setenta biliões de dólares) por ano para manter o arsenal de guerra. O senhor bem sabe o que essa soma poderia ajudar a mudar o destino miserável de milhões de seres.
O bispo americano Monsenhor Robert Bowan escreveu-lhe no final do ano passado uma carta intitulada "Porque é que o mundo odeia os EUA?" O bispo da Igreja Católica da Florida é um ex--combatente na guerra do Vietname. Ele sabe o que é a guerra e escreveu: "O senhor reclama que os EUA são alvo do terrorismo porque defendemos a democracia, a liberdade e os direitos humanos. Que absurdo, Sr. Presidente ! Somos alvos dos terroristas porque, na maior parte do mundo, o nosso governo defendeu a ditadura, a escravidão e a exploração humana. Somos alvos dos terroristas porque somos odiados. E somos odiados porque o nosso governo fez coisas odiosas. Em quantos países agentes do nosso governo depuseram líderes popularmente eleitos substituindo-os por ditadores militares, fantoches desejosos de vender o seu próprio povo às corporações norte-americanas multinacionais ? E o bispo conclui: O povo do Canadá desfruta de democracia, de liberdade e de direitos humanos, assim como o povo da Noruega e da Suécia. Alguma vez o senhor ouviu falar de ataques a embaixadas canadianas, norueguesas ou suecas? Nós somos odiados não porque praticamos a democracia, a liberdade ou os direitos humanos. Somos odiados porque o nosso governo nega essas coisas aos povos dos países do Terceiro Mundo, cujos recursos são cobiçados pelas nossas multinacionais."

Senhor Presidente:

Sua Excelência parece não necessitar que uma instituição internacional legitime o seu direito de intervenção militar. Ao menos que possamos nós encontrar moral e verdade na sua argumentação. Eu e mais milhões de cidadãos não ficamos convencidos quando o vimos justificar a guerra. Nós preferíamos vê- lo assinar a Convenção de Kyoto para conter o efeito de estufa. Preferíamos tê-lo visto em Durban na Conferência Internacional contra o Racismo.
Não se preocupe, senhor Presidente. A nós, nações pequenas deste mundo, não nos passa pela cabeça exigir a vossa demissão por causa desse apoio que as vossas sucessivas administrações concederam apoio a não menos sucessivos ditadores. A maior ameaça que pesa sobre a América não são armamentos de outros. É o universo de mentira que se criou em redor dos vossos cidadãos. O perigo não é o regime de Saddam, nem nenhum outro regime. Mas o sentimento de superioridade que parece animar o seu governo. O seu inimigo principal não está fora. Está dentro dos EUA. Essa guerra só pode ser vencida pelos próprios americanos.
Eu gostaria de poder festejar o derrube de Saddam Hussein. E festejar com todos os americanos. Mas sem hipocrisia, sem argumentação e consumo de diminuídos mentais. Porque nós, caro Presidente Bush, nós, os povos dos países pequenos, temos uma arma de construção massiva: a capacidade de pensar.

La plaza tiene una torre

La plaza tiene una torre,
la torre tiene un balcón,
el balcón tiene una dama,
la dama una blanca flor.
Ha passado un caballero
-quién sabe por qué pasó!-,
y se ha llevado la plaza
con su torre y su balcón,
con su balcón y su dama,
su dama y su blanca flor.

(António Machado)

Há grandes poetas que nunca escreveram um poema assim, e era assim que todos os poemas deviam ser escritos.

segunda-feira, agosto 16, 2004

Os Joelhos

Considerai os joelhos com doçura:
vereis a noite arder mas não queimar
a boca onde beijo a beijo foi acesa.

(Eugénio de Andrade)

Não canto porque sonho...

Não canto porque sonho.
Canto porque és real.
Canto o teu olhar maduro,
O teu sorriso puro,
A tua graça animal.

Canto porque sou homem.
Se não cantasse seria
O mesmo bicho sadio
Embriagado na alegria
Da tua vinha sem vinho.

Canto porque o amor apetece.
Porque o feno amadurece
Nos teus braços deslumbrados.
Porque o meu corpo estremece
Por vê-los nus e suados.

(Eugénio de Andrade)

Um que se junta ao mundo das passadeiras...

Depois de uma temporada na bela invicta, que agora me abarrota de satisfação e júbilo graças a uma divindade que conheci por aquelas bandas, venho para a cidade na qual eu gosto muito de dormir pelo facto da noite ser agradável. Enfio-me no quarto “das operações” (sim! Eu sou neurocirurgião) e como não podia deixar de ser decido “verificar o que há de novo”. O assombro irrompe de uma mensagem dactilografada pelo camarada Galamba. Sou convidado a participar num blog com um nome manhoso… nome esse que á primeira leitura me deu vontade de partir os ossinhos da tíbia, mas quando dou por mim a raciocinar já era tarde de mais… eu já tinha aceite o convite e já estava a cuspir o meu primeiro post…

Que dure e que abra…

Galamba ainda temos que articular palavras no sentido dos meus posts serem remunerados…